O MARCO ZERO DO EQUADOR 
Construído junto ao Estádio Milton Corrêa para marcar a passagem exata da Linha do Equador em Macapá, o Marco Zero (Marco 0) tornou-se um dos mais importantes pontos turísticos da capital do meio mundo.
O monumento é constituído de uma edificação de 30 metros de altura dotada de um círculo na parte superior, através do qual é possível visualizar o Equinócio ao menos duas vezes por ano. Entre 20 e 21 de março e também entre 22 e 23 de setembro, o Sol alinha-se perfeitamente no círculo do monumento e proteja um raio de luz sobre a Linha imaginária do Equador.

FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ
A construção da Fortaleza de São José de Macapá foi autorizada no reinado de D. José I (Julho/1750 - Fevereiro/1777), que teve como primeiro ministro, o Marquês de Pombal, um representante do despotismo esclarecido. Pela sua grandiosidade esta Fortaleza, configura o particular interesse geo-político lusitano em garantir o domínio sobre as terras conquistadas com base no Tratado de Madri - Janeiro 1750, entre Portugal e Espanha, por onde se definiu os limites fronteiriço ao norte da colônia brasileira. Administrada diretamente pela Capitania do Grão-Pará e Maranhão, a obra foi iniciada em 29 de junho de 1764.
No mesmo ponto em que anteriormente se construíram os redutos de 1738 e 1761, veio a Fortaleza ser erguida estrategicamente na foz, pela margem esquerda do rio Amazonas, onde exerceria as funções de: impedir por esta via, a entrada de navios invasores; defender, abrigando no seu interior, os moradores da vila de São José de Macapá, caso sofressem ameaça de assédio; servir como base para o reabastecimento de um exército aliado; refugiá-lo na situação deste bater em retirada; servir como ponte de contra-ataque do inimigo; elo de comunicação e vigilância entre as demais fortificações espalhadas pelo interior e fronteiras; assegurar a exploração dos produtos regionais (droga do sertão), e seu exclusivo comércio com a metrópole; manutenção da ordem soberana de Portugal na região. 
E comporia também uma cadeia de fortificações distribuídas ao longo do rio Amazonas e afluente visando proteção das incursões que estabeleciam comércio do escravo africano com o ouro do Peru. Contudo a Fortaleza de São José de Macapá nunca entrou em combate, realizando parte de suas funções estratégicas. 
Foi a Segunda comissão demarcadora de limites da Amazônia, ocupada com o levantamento das potencialidades econômicas regionais, quem recebeu através do governador da Capitania do Grão-Pará, a ordem imperial do planejamento de fortificação para Macapá. Internamente, o núcleo (Praça Principal) tem a configuração de um quadrado com quatro baluartes pentagonais nos vértices, o que permitiria o cruzamento de fogo sobre o inimigo, detalhe este marcado pela influência da engenharia francesa do século XVII, com bases defensivas da guerra de posição expressada no 8º modelo do construtor Sebastién de Le Prestes, Marquês de Vauban, exemplo destacado da obra de Manuel Azevedo Fortes.


COMPLEXO BEIRA RIO
 Situa-se em frente à cidade de Macapá, às margens do Rio Amazonas. É formado por um conjunto de Quiosques, Parque Infantil, ciclovia, área para prática de esportes como caminhada, futebol, voleibol, entre outros. A presença da Fortaleza de São José de Macapá, Trapiche Eliezer Levy, Pedra do Guindaste, além da Casa do Artesão e Casa do Índio, Praça Issac Zagury, Intendência de Macapá complementam o complexo, além de contribuir como fator paisagístico urbano para cidade de Macapá.
É o mais novo cartão postal da cidade, composto pela Praça Abdallah Houat e diversos quiosques de alimentação a poucos metros do rio Amazonas, oferecendo área de mezanino e passarela a céu aberto, com pista de patins e de Cooper, playground infantil e espaço livre para o lazer. 


TRAPICHE ELIEZER LEVI
 O Trapiche Eliezer Levy foi construído na  década de 40 pelo Prefeito Moisés Eliezer Levy, sob ordens do interventor do Pará, Tenente Coronel Magalhães Barata. 
O projeto de construção, inicialmente foi submetido à Marinha Brasileira, que inviabilizou a obra, prevendo exatamente aquilo que aconteceu após a inauguração, pois o local por ser raso e pela bravura avassaladora das águas, não oferecia segurança nem condições de atracação das embarcações oriundas das outras cidades amazônicas. 
Com quase 1 km de extensão, o Trapiche Eliezer Levy foi totalmente refeito sendo que todas as suas estruturas são de concreto armado, possuindo como grande atrativo um bondinho elétrico além de um restaurante, quiosques com venda de artesanatos e uma sorveteria com sabores da terra.


MUSEU HISTÓRIO JOAQUIM CAETANO DA SILVA 
Construído em 1895 na administração do intendente Coronel Coriolano Jucá. A construção é um vestígio da arquitetura de porte monumental e edificação tipo Palácio utilizada para fins administrativos, apresentando características marcantes do período neoclássico. 
Após a restauração, o prédio foi adaptado museologicamente para funcionar como Museu Histórico do Amapá, possuindo um acervo composto de peças arqueológicas de cerâmica, peças históricas e indígenas, caracterizando o período da pré-história e história do Amapá.


PRAIA DA FAZENDINHA 
Localizada a 16 Km de Macapá, banhada pelo rio Amazonas, oferece aos banhistas uma bela paisagem, uma rede de bares e restaurantes com os mais variados pratos típicos da região.



PARQUE NACIONAL CABO ORANGE
Acima do Oiapoque está o extremo Norte do país, no Amapá, avançando pelo Atlântico: o Cabo Orange. Uma região que por quase dois séculos a Coroa Portuguesa disputou com os franceses, para afinal vencer a batalha em 1900. Recentemente a pendência foi julgada na Europa, por um conselho suíço, que estabeleceu o rio Oiapoque como fronteira com a Guiana Francesa.
Foram necessárias outras pequenas batalhas, estas pacíficas, para que a natureza quase intocada da área e sua rica biodiversidade justificassem a criação, em 1980, do Parque Nacional do Cabo Orange.
Os 619 mil hectares do Parque só são acessíveis de barco. Podem ser alcançados pela foz do rio Oiapoque, a partir da cidade de mesmo nome, ou ao norte e a leste pelo Oceano Atlântico. Ao sul, o Parque encosta na reserva indígena do Uaçá, que abriga índios aculturados de três nações - Palikur, Galibi e Karipuna. 
Um outro rio de águas abundantes, o Cassiporé, quase corta o Parque Nacional ao meio antes de desembocar no oceano. Quando isto ocorre as águas do Atlântico reagem. Todos os dias, no fim da tarde, o mar avança no fluxo contrário das águas dos rios Oiapoque e Cassiporé, provocando um grande estrondo - a pororoca, que ainda assusta a gente ribeirinha. 
Cerca de 500 pessoas que vivem no interior do Parque estão espalhadas pelas margens dos rios e igarapés. Algumas isoladas em cabanas, outras em fazendas de búfalos, a maioria concentrada na diminuta Taperebá, a única vila da área. 
Reunindo por volta de 100 casas de madeira construídas sobre palafitas, a vila resiste ao tempo e às adversidades - não tem esgoto, água ou assistência médica.
Ali a paisagem pouco se modifica: é sempre uma larga extensão litorânea de manguezal, com suas raízes geométricas, campo de pouso para os pássaros que migram do Hemisfério Norte. 
O marrom da água suja pelo barro e o verde da vegetação uniforme só encontram variação no vermelho das penas dos guarás e flamingos que descansam nas praias.
Por trás da cortina formada pelas siriúbas, de raízes longas que se aprofundam no terreno alagadiço, está oculta uma floresta quase intocada, com mais de uma dezena de espécies de animais ameaçadas de extinção, pontilhada por campos de várzea, cerrados e lagos escondidos pela vegetação.


IGREJA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ
É o monumento mais antigo da cidade, sua construção data do século XVIII. Foi inaugurada no dia 6 de março de 1671 com a presença de dom Frei Miguel de Bulhões, Membro da Companhia de Jesus, ordem religiosa que iniciou a catequese na Amazônia.
Devido a grande religiosidade do povo amapaense, não se concebe Macapá sem a sua tradicional Igreja de São José, campo de ação catequética do missionário padre Júlio Maria Lombaerd entre 1913 e 1923, a princípio com coadjutor, depois como vigário definitivo. 
Seu interior é todo pintado de branco, o estilo arquitetônico é o inaciano. A igreja leva o nome do santo padroeiro da cidade, nela realiza-se a maior festa religiosa, em 19 marco dia de São José, com missas, ladainhas e outros rituais católicos. 
Em volta da igreja monta-se barracas para o arraial com leilões e venda de doces. O atrativo não consta na programação das agencias de viagens, sendo visitado freqüentemente pela população do município nos dias de celebração de missas. 

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BASE AÉREA DO AMAPÁ
Localizado a 15 Km do Município do Amapá e a 300 quilômetros da capital (Macapá), teve sua construção iniciada no dia 29 de outubro de 1941, por uma equipe de engenheiros, arquitetos, topógrafos e fotógrafos, sob o comando da Marinha Americana Base Aérea. 
De grande importância para a história contemporânea do Ocidente seu valor é fundamentado na estrategia e no objetivo de prestar apoio às forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. 
A história narra, que na região norte, o interesse maior do governo americano foi pelo município do Amapá, pelo seu ponto estratégico, principalmente para isolar a antiga Guiana Holandesa, do contexto de um ataque por parte do inimigo, no continente americano. 
A construção da Base tornou-se imperiosa a fim de assegurar as operações dos aviões da Marinha dos EUA empenhados na guerra anti-submarina e nas atividades de salvamento de aviões no mar ao longo da costa norte e nordeste. No período de 1942 a junho de 1945, a responsabilidade de manutenção ficou com a Marinha Americana.
Durante este período, era grande o número de aviões que transitavam diariamente pela Base, vindo dos EUA, passando pelas Antilhas, Guianas Francesa e Amapá.


PEDRA DO GUINDASTE
A pedra do Guindaste está localizada em frente a cidade de Macapá ao lado do Trapiche Eliezer Levy, cerca de 300 metros da margem do Rio Amazonas. 
A pedra original foi derrubada pela colisão de um barco,e em seu lugar foi construído um bloco de concreto e sobre ele uma imagem de São José - Padroeiro da Cidade de Macapá. 
Existem muitas lendas em torno da Pedra do "Guindaste", que ao longo dos tempos vem servindo de inspiração a muitos artistas regionais. Pode ser observada do Trapiche Eliézer Levi. 


CASA DO ARTESÃO

É o maior centro do artesanato amapaense, o principal objetivo dessa instituição é fomentar a atividade artesanal no Estado e promover a geração de trabalho e renda aos artesãos locais, possibilitando assim, a exposição e a comercialização de seus produtos. O artesanato indígena também está presente, representado pelos trabalhos dos povos
Waiãpi, Karipuna, Palikur, Galibi, Apari,
Waina, Tirió e Kaxuiana. Na confecção das peças são utilizados o vime, madeira, argila, fibra vegetal, sementes, penas, entre outros elementos retirados da natureza, sem impactar o meio ambiente.
Av. Azarias Neto s/n- Bairro Central.


QUILOMBO DO CURIAÚ 
Distante a 8 Km de Macapá, é formada por dois pequenos núcleos populacionais "Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora". Constitui-se em uma das raras comunidades negras existentes no País. 
O Curiaú é também uma área de preservação ambiental (APA), que tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. 
Os moradores da APA do Rio Curiaú lutam para preservar além da beleza natural da região a memória dos antigos escravos trazidos no séc. XVIII para a construção da Fortaleza de São José. Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram a Vila do Curiaú (antigo quilombo) e as demais comunidades existentes na área. Residem atualmente na Área de Proteção Ambiental no Rio Curiaú, cerca de 1.500 pessoas dividas em quatro comunidades - Curiaú de Dentro, Curiaú de Fora, Casa Grande e Curralinho. 
Para essas pessoas a preservação da beleza local é uma questão de sobrevivência: é preciso manter os peixes, as garças e a graça do lugar. Em 1862, quando a população de Macapá era de 2.780 habitantes, os negros escravos somavam 722, cerca de 25%. 
A comunidade negra sempre contribuiu para a formação cultural, econômica, social e política do Amapá. O Curiaú é um exemplo dessa contribuição.

MUSEU SACACA 
Através de palestras, exposições e seminários, o Museu transmite à comunidade, os trabalhos desenvolvidos pelo Governo do Estado, através do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá - IEPA. Retrata as diretrizes do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá. 
É uma alternativa de multiplicação de informações sobre os avanços tecnológicos, possíveis de aplicação na busca da melhoria de qualidade de vida.

Endereço para visita: Av. Feliciano Coelho, 1509 - Bairro do Ter


FENÔMENO DA POROROCA 
Pororoca, fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes de maré com as correntes fluviais, no período de maresia ou sizígia durante as luas novas e cheias. 
O fenômeno acontece quando as águas de maré crescente tentam invadir o estuário, no momento em que a massa fluvial se opõe com grande resistência. Como a água doce é mais leve, estende-se inicialmente a grande distância pelo mar e atrasa a onda de maré .
Em determinado momento o mar vence, rompendo o equilíbrio, e a onda de maré cresce gigantesca, alimentada pelos ventos alísios, avançando pelo rio, cuja correnteza fica invertida. 
O termo pororoca vem do Tupi Porórka, gerúndio de porórog que significa estrondar. O fenômeno apesar de ter maior amplitude no rio Amazonas, também ocorre nos rios que desembocam no golfo Amazônico e no litoral Amapaense. 
A pororoca pode ser um espetáculo aterrador ou fantástico dependendo de onde você estiver. Em segurança, pode-se presenciar a única ocasião em que o oceano Atlântico vence a resistência do rio. 
Normalmente, o rio Amazonas, por causa do grande volume de água consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros, mas durante a lua nova a situação se inverte. O choque dessas águas é tão intenso que se reflete em todos os estuários rasos dos rios que desembocam no golfo amazônico.
No rio Araguari, alguns quilômetros acima do rio Amazonas, esse fenômeno pode ser melhor observado. 
As ondas atingem até 5m de altura e com sua força vão derrubando e arrastando árvores e modificando o leito do rio. Isso acontece todos os dias, mas é mais intenso entre abril e junho. Hoje, os surfistas descobriram, que não há uma onda melhor do que a provocada pela pororoca, para curtirem e desafiarem a natureza. o Amapá entrou no circuito do surf e todos os anos há um campeonato, onde vem surfistas de todo o Brasil e até do Exterior para conhecerem esta obra da natureza.


CACHOEIRA DE SANTO ANTÔNIO 
A Cachoeira de Santo Antônio localiza-se no Município de Laranjal do Jari, a 270 Km de Macapá, Capital do Estado do Amapá.A precipitação é de 2000mm/ano, sendo o período de janeiro a junho o de maior intensidade de chuvas, quando a Cachoeira atinge o maior volume d?água. Formada por processos vulcânicos ocorridos há milhões de anos atrás, com quedas d?água a despencar de uma altura de trinta metros. 
Cercada pela floresta tipicamente Amazônica, proporciona um cenário de rara beleza e exotismo no interior da Amazônia Oriental e constitui um patrimônio paisagístico que deve ser preservado para as presentes e futuras gerações. 
A visão da cachoeira é extasiante, um privilégio de quem ainda pode ter contato com a natureza em estado puro, constitui sem dúvida o maior atrativo turístico de todo o município, em ambiente natural dos mais agradáveis, numa região em que proliferam grandes castanhais. 
Dispõe de um significado potencial turístico, considerando-se os atrativos praticamente intactos, poupados da ação predatória. A partir de um decreto do Governo do Estado do Amapá, foi inserida nas áreas de utilidade pública, visando a proteção de suas características ambientais, como também ao desenvolvimento do turismo. 
Chegar até a Cachoeira de Santo Antônio é muito fácil. Chegando em Macapá, o turista deve pegar um transporte até o município de Laranjal do Jari, que pode ser um ônibus de qualquer empresa existente no Estado, ou em táxi-lotação (besta) que também faz linha para o Laranjal do Jari com saídas diárias às 8:00 e às 16:00 hs. Chegando ao município, pega-se uma catraia (canoa mororizada) no rio Jari para fazer o trajeto até a Cachoeira. 


TEATRO DAS BACABEIRAS 
O Teatro das Bacabeiras teve sua construção iniciada em 1984 e concluída em 1990. Caracteriza-se pela arquitetura moderna, estilo que o guarneceu de grande imponência, atribuindo-lhe especial destaque no patrimônio arquitetônico da cidade de Macapá. Em sua inauguração, foi denominado de Cine Teatro de Macapá. Em 09 de março de 1992, passa a ser chamado de Teatro das Bacabeiras. 
O Teatro das Bacabeiras é de tipo italiano, com capacidade para 705 pessoas (sentadas), foi inaugurado em 09 de março de 1990, com espetáculo teatral que reuniu vários grupos. Atualmente, o Teatro está vinculado à Fundação Estadual de Cultura do Amapá-FUNDECAP. Sua utilização é credenciada através de Edital que regulamenta sua utilização desde agosto de 1990.