Macapá, 09 de abril de 2016
SURUCUA GRANDE DE BARRIGA AMARELA ( TROGON VIRIDIS) - Foto tirada na AP 070 (Rodovia do Curiau).
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Fotografias: Nascimento
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Surucuá-grande-de-barriga-amarela
O Surucuá-grande-de-barriga-amarela é um Trogoniforme da família Trogonidae. Conhecido também como Capitão-do-mato, Curuxuá, Surucuá-de-barriga-dourada, Surucuá-de-cauda-branca e Urukuá (nome indígena - Mato Grosso).
A lista: Aves Brasil CBRO 2015 do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos registra como Nome Vernáculo Técnico, Surucuá-de-barriga-amarela.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) trôgón, trogo = devorar, roer, para roer ou para ser roído a forma como a ave se alimenta. ; e do (latim) viridis = verde. Ave devoradora verde.
Características
Mede cerca de 30 centímetros de comprimento e pesa 93 gramas.
Apresenta dimorfismo sexual. O macho tem o bico cinza azulado. Os olhos são escuros de coloração marrom e apresentam um claro anel periocular de coloração azul. As regiões auriculares são pretas. A garganta e a porção superior do peito são pretos e as partes laterais do peito apresentam uma coloração azul escuro ultramarino que contrasta fortemente com o ventre que é amarelo. A nuca, manto e as costas são verde esmeralda com reflexos azul arroxeado, ou verde. As rêmiges são pretas om marcações brancas. As coberteiras são azul esverdeadas. A cauda longa e escura apresenta três pares de penas com a face inferior na cor branca com a extremidade preta. As bordas externas das retrizes são pretas. A parte dorsal da cauda é da mesma coloração do manto, entretanto apresentam esta coloração menos intensa.
A fêmea menos exuberante que o macho da espécie apresenta a cabeça cinza. Sua mandíbula superior apresenta a coloração cinza azulada e a mandíbula inferior é cinza. A região loral é preta. Os olhos da fêmea são semelhantes aos olhos do indivíduo do sexo masculino. O peito é cinza e o ventre amarelo. A nuca, manto e dorso também são de coloração cinza. A cauda apresenta as retrizes com barrado branco na porção lateral, terminando com uma barra branca na sua extremidade distal. A face dorsal das penas retrizes apresenta em sua extremidade distal uma barra subterminal preta.
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